sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Quanto tempo será que ainda conseguiremos consumir o "básico"?

O preço da cesta básica mais uma vez aumentou de peso no bolso do brasileiro em 14 capitais, segundo o Dieese. Em relação ao mês passado, apenas 2 capitais registraram queda no custo dos gêneros alimentícios de primeira necessidade: João Pessoa (-4,36%) e Recife (-2,75%).

Neste nono mês, o óleo de soja ficou mais caro em 16 capitais, em especial, Belo Horizonte (7,24%), Goiânia (7,11%) e Porto Alegre (5,20%). O arroz, por sua vez, encareceu em 15 localidades pesquisadas, com destaque para Florianópolis (10,74%), Rio de Janeiro (9,34%), São Paulo (6,99%) e Belo Horizonte (6,80%).


Por último, a carne e o pão subiram em 13 capitais. No caso da carne, produto de maior peso na cesta básica, as maiores altas foram encontradas em Aracaju (10,63%), Belo Horizonte (8,72%) e Rio de Janeiro (6,05%). O pão subiu mais em Fortaleza (7,17%), Rio de Janeiro (3,14%) e Salvador (3,10%).

Mas, o que isso quer dizer?
Sendo bem realista, isso denota que cada vez mais podemos comprar menos.
E a situação se agrava à medida que a renda cai, é lógico.
Daqui um tempo será difícil comprar até os chamados "gêneros alimentícios de primeira necessidade".

Quanto tempo será que ele ainda poderá consumir esse "básico"? Será que ainda consome?



Foto: Patrícia Schiaveto




"A fome dos outros condena a civilização dos que não têm fome." (Dom Hélder Câmara)

2 comentários:

Nathália Fuzaro disse...

É... é mais fácil pensar que a responsabilidade por sua condição é sua... quando, na verdade, alguns pouco podem fazer para sair de sua situação social e econômica nesta política globalizada que toma conta do mundo. UM mundo... todos Um.

Anônimo disse...

Faz-me pensar em até quando iremos viver com esse "básico" mesmo. Esse aumento descontrolado e absurdo em absolutamente tudo que tenha valor fungível, se contrapõe às ridículas tentativas de nosso governo corrupto de abatê-las, aumentando simbólicos R$ 30,00 no salário mínimo. Parece-me também que deixaremos de viver e passaremos a sobreviver...