terça-feira, 16 de outubro de 2007

Eleição célebre!

A próxima eleição virou palco de candidatos famosos. Celebridades resolveram entrar no mundo político para disputar as eleições municipais de 2008. Podemos escalar no time dos famosos que se filiaram a um partido personalidades como: o estilista Ronaldo Ésper, o apresentador Sérgio Mallandro, o ex-jogador Viola, o cantor Rafael Ilha, a modelo Renata Banhara, a ex-vedete e jurada Marly Marley, a apresentadora Cristina Rocha, a cantora Gretchen e o empresário Oscar Maroni.

Duas vertentes norteiam essa questão: primeiro o oportunismo dos famosos candidatos artistas, que optam pela política quando a carreira não vai bem, a fim de ter espaço na mídia, aproveitando-se da fama para conseguir votos. E os partidos que se aproveitam das celebridades para conseguirem votos e também puxar votos para candidatos desconhecidos do mesmo.

Há certo preconceito em relação à candidatura de famosos. A maioria das pessoas associam suas opções pela vida pública de uma forma negativa. Acho que é uma questão muito polêmica e contraditória, pois ao mesmo tempo em que remetemos às razões colocadas no parágrafo acima, é significativo considerar que o espetáculo de escândalos e corrupções que vemos em Brasília todos os dias, são frutos de pessoas que não são celebridades.

Nessa linha de raciocínio, podemos considerar que não é a profissão do candidato que fará dele um melhor ou pior político. Temos o Congresso que merecemos, não adianta sermos passivos ao que acontece em Brasília e reclamarmos das péssimas atividades parlamentares exercidas pelos nossos políticos. Para melhorar os candidatos depende da melhoria dos próprios eleitores.

Portanto, deixo aqui uma pergunta:
O eleitor brasileiro, cansado de ver seu voto desperdiçado, deve ver essas opções como uma saída?

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