quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Inovar para ganhar dinheiro

"A família brasileira gasta, em média, R$ 1.778,03 por mês, valor pouco mais baixo que seu rendimento médio mensal, de R$ 1.789,66. Em quase todas as classes de rendimento o valor médio das despesas é maior que o valor arrecadado. Na classe de pessoas com R$ 400 de rendimento, ganha-se em média R$ 260,21, mas gasta-se R$ 454,70. Apenas as classes acima de R$ 3.000 gastam, em média, menos do que recebem.


Em meio a tantos gastos e poucas soluções, uma palavra pode resolver os problemas causados pela falta de emprego e oportunidades para obtenção de dinheiro: empreendedorismo. Dentro do perfil deste novo empresário, que aposta em idéias inovadoras e cria, muitas vezes, sua própria empresa, estão características como a insatisfação com sua situação atual, sensibilidade de percepção do mundo e dos mercados e coragem, claro! Porque não é fácil investir em um tipo de produto - ou serviço – que as pessoas ainda desconhecem e não se ter qualquer segurança se este irá triunfar.


Apesar de parecer haver produtos e serviços para todas as necessidades do homem contemporâneo, novos modos de vida requisitam novas características em velhos mercados ou a criação de muitos ainda inexistentes. Para se destacar, então, é necessário estar atualizado e bem preparado para saciar os anseios do cliente e conseguir, assim, ganhar dinheiro legalmente.


A partir da percepção da constante correria da população paulistana, a psicóloga e professora de Eda. Física Talia Jaoui, e sua sócia Lourdes Ottaviani, engenheira civil com especialização em Administração de Empresas, criaram a Tempo de Confiança. Sob o slogan “porque às vezes tudo o que precisamos é de uma mãozinha”, a empresa vende tempo. Isso mesmo, tempo! Ao contrário do que se pensa, não é o mesmo que comprar terreninhos no céu: você paga uma quantia por hora de trabalho para elas fazerem o que você precisa fazer, mas não tem tempo. Há uma lista de possíveis atividades a serem realizadas pela empresa, mas suas fundadoras não excluem outras necessidades e estão abertas a negociações.


A empresa, mesmo com menos de um ano de funcionamento, já vem colhendo frutos. Além da lista de clientes vir aumentando, tem ganhado visibilidade e apoio pela inovação. Entretanto, há dificuldades, e dentre as as principais enfrentadas, Talia afirma que estão fazer as pessoas entenderem este novo tipo de negócio e a propaganda, ainda cara: “Fica mais fácil e confiável no boca-a-boca”.


Apesar de tudo, nunca foi tão fácil empreender como é hoje. O acesso democrático à informação permite que o novo empresário saiba de tudo o que acontece nos mais variados mercados, requisito fundamental – e primeiro - para a criação de um negócio próprio. Isto sem mencionar a maior facilidade de acesso a recursos financeiros para a viabilização da empresa, seja por meio de investidores – número que tem aumentado - ou de empréstimos de bancos que realmente valem a pena conhecer.


Estudiosos dessa nova fórmula afirmam que ter uma experiência prévia na área em que se deseja atuar aumenta as chances de sucesso do negócio. Os criadores do site Youtube, Steve Chen e Chad Hurley, são os exemplos mais usados para embasar o argumento. Ou conheciam bem a área de web ou trabalharam em empresas do gênero. Caso este não seja o seu caso, ainda é possível se capacitar por meio de cursos, palestras, em feiras do ramo ou até buscando informações em livros como “PDI – O Poder das idéias”, de Ricardo Bellino, “Como vender qualquer coisa e a qualquer um”, de Joe Girard, e “Como chegar lá”, de Donald Trump.


Para incitar sobre o tema, o que você gostaria de comprar que ainda não há no mercado?

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